quarta-feira, 29 de abril de 2009

PARA ADOPÇÃO

Olá amigos. Apareceram ao pé da minha casa alguns cães abandonados. Uns já lá andam desde o verão passado, mas só aparecem ao fim do dia (espertos!), um caniche preto com uma barbicha branca (mas não deixa que ninguém lhe toque) e um castanho, ao qual coloquei uma mantinha à porta de entrada e ele agora não sai de lá. Isto porque dou comida a todos eles. O meu problema agora, é que o meu vizinho da frente foi fazer queixa a outra vizinha com quem nos damos bem, e ameaçou "corrê-los à pedrada ou a tiro de pressão-de-ar porque é uma pouca-vergonha a quantidade de cães que por aqui andam. Se a vizinha não lhes desse de comer eles não paravam aqui". Temos pena! Quero que ele se vá encher de moscas. Ainda por cima enfermeiro no IPO em Coimbra. Coitados dos doentes...O meu medo agora, é que ele comece a maltratar os pobres dos animais que não têm culpa. O que eu pretendia, era saber se alguém da zona de Coimbra estará interessado em ficar com o castanhito. É o cãozinho mais meigo e submisso que já vi. Até o meu Kiko (puro rafeiro que adoptei) se dá bem com ele! Ele é de porte médio e não deve ter mais de 2 anitos e barulho também não faz. Está desparasitado interna e externamente e se alguém o quiser esterilizado, também poderei tratar disso. O caniche a minha vizinha diz que não se importa de ficar com ele. Ajudem-me, porque tenho medo que aquela BESTA do meu vizinho um dia destes lhe acerte com um tiro. Ainda hoje ao final do dia estava a dar-lhes de comida e a ser "observada"...

terça-feira, 28 de abril de 2009

SUSAN BOYLE

Como disse Amanda Holden (juri do concurso "Britains got Talent"): "The biggest wakeup call ever!". Pois é, ninguém deveria ser julgado pela sua aparência, pois esta por vezes engana!


Ora vejam, vale a pena: http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A VIDA...

Estou a passar uma fase na minha vida algo angustiante, quer por uma pessoa que é um dos bens mais preciosos que tenho, porque me ajudou a ser aquilo que sou hoje, a respeitar todos os seres vivos, a educação, os princípios morais entre tantas outra coisas. Alguém que eu admiro infinitamente pela postura, pela educação, por tantas coisas que hoje é raro encontrarmos numa pessoas. Quer pela minha pessoa... pois é, quando nos deparamos com um "pequeno problemazito" de saúde, tentamos não ligar...mas lá chega o dia em que não podemos arrastar mais e lá vamos nós com o coração apertadinho até à Sra. Dra. Ouvir frases do género "isso não é normal, vou mandá-la fazer um exame X para saber qual a origem o mais rápido possível". É duro. Penso no meu filho, no meu marido, pais, família, nos meus animais...Mas, não há-de ser nada. Preocupa-me mais a pessoa especial que está a passar por algo semelhante. Mas acredito que DEUS é grande e quem me conhece, sabe que eu faço parte dos lutadores. Para me deixar ir abaixo é preciso muito mais! De qualquer maneira, encontrei este texto da Madre Teresa e resolvi publicá-lo, porque considero que seja um "grito" para todos nós darmos mais valor à VIDA:

quinta-feira, 16 de abril de 2009

BANCO ALIMENTAR ANIMAL - Artigo do jornal Destak

Depois de ter tomado conhecimento desta atitude por parte do BACF através de um noticiário num canal televisivo e dos inúmeros mails que tenho recebido relativamente a este assunto, ainda estou meia "aparvalhada". Sim senhor! Isto é que é solidariedade! Pois bem, sou mais uma pessoa a juntar-se a todos aqueles que deixaram/deixam de contribuir para o BACF. A partir de agora, contribuições minhas, dentro do que posso, só para os animais. Eles sim, precisam porque dependem de nós.
«NOTORIEDADE E IMAGEM»
Os advogados do Banco Alimentar Contra a Fome instaram o Banco Alimentar Animal a mudar de nome por considerarem que a designação escolhida «se aproveita da notoriedade e imagem» da instituição que representam.
Banco Alimentar Contra a Fome acusa Banco Alimentar Animal
10 04 2009
Os advogados do Banco Alimentar Contra a Fome instaram o Banco Alimentar Animal a mudar de nome por considerarem que a designação escolhida «se aproveita da notoriedade e imagem» da instituição que representam.
Destak/Lusa destak@destak.pt
Ana Ribeiro, fundadora do Banco Alimentar Animal - que desde Dezembro distribui comida, agasalhos e medicamentos aos cães e gatos mais desamparados - confirmou a recepção, na quarta-feira, de um e-mail dos advogados do Banco Alimentar Contra a Fome, a que a agência Lusa teve acesso.
Na mensagem, os advogados Tomás Vaz Pinto e Vasco Stilwell d’Andrade afirmam que as similaridades entre os dois bancos alimentares passam pela utilização «da mesma cor e de um domínio semelhante» na Internet e levam várias pessoas a dirigirem-se ao Banco Alimentar Contra a Fome pensando tratar-se do Banco Alimentar Animal.
A alegada confusão «poderá ofender os milhares de dadores e voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome», que podem associar a iniciativa do Banco Alimentar Animal à actividade do Banco Alimentar contra a Fome, «criando ainda a ideia de que a contribuição e ajuda das pessoas mais carenciadas [sic] se poderá equiparar ao apoio a animais, o que não é aceitável», sustentam os causídicos no mesmo e-mail.
Questionada pela Lusa sobre esta mensagem, Ana Ribeiro, de 29 anos, declarou não ter «nenhuma pretensão de colagem ao Banco Alimentar Contra a Fome», para o qual - assegurou - costuma contribuir, «tal como diversos voluntários da associação, alguns dos quais também já fizeram voluntariado naquela instituição».
«Nós fomos ao site do Instituto Nacional da Propriedade Industrial para registar o nome e verificámos que o Banco Alimentar Animal tinha 25 por cento de igualdade com outros nomes, mas nenhum era o Banco Alimentar Contra a Fome», garantiu, assinalando que, «quando há mais de 85 por cento de semelhanças nem é possível registar a marca».
No que respeita à escolha do azul, «deveu-se ao facto de ser uma cor neutra», e quanto aos endereços, «não é fácil confundir www.bancoalimentar.pt (um site) com www.bancoalimentar-animal.blogspot.com (um blog)», afirmou Ana Ribeiro, rebatendo duas das coincidências apontadas pelos advogados.
«O logótipo também é muito diferente pois o nosso é um rectângulo arredondado nas pontas com um cão e um gato em cima e a frase 'Seja da espécie que ajuda', enquanto o deles tem duas pessoas a formar um 'B' e um 'A'», argumentou a responsável, assinalando ainda que «o que estará registado é o nome 'Banco Alimentar Contra a Fome', não a expressão 'Banco Alimentar'».
«Ficámos chocados com a atitude do Banco Alimentar Contra a Fome. Eu sou publicitária e não estamos a fazer concorrência - se é que podemos usar o termo 'concorrência' ao falar de solidariedade - nem há aqui qualquer deslealdade, pois não estamos a roubar nada. Nós recebemos comida para animais, não para pessoas», sublinhou.
Na mensagem, os advogados solicitam ao Banco Alimentar Animal que «proceda de imediato (e nunca para além do dia 15 de Abril de 2009) à alteração do nome para uma designação que não colida» com a do Banco Alimentar Contra a Fome, bem como «à supressão do mesmo em todo o material publicitário que possuem».
Se a organização não acatar o pedido, não hesitarão «em recorrer a todos os meios legais para repor a legalidade e defender os direitos do Banco Alimentar contra a Fome, dos seus dadores e colaboradores voluntários», lê-se na mesma mensagem.
Perante isto, o Banco Alimentar Animal decidiu alterar o nome para Projecto de Ajuda Alimentar Animal, estando também a mudar os endereços e a linha gráfica do seu espaço na Internet.
«Não temos um gabinete de advogados de renome, mas há pessoas de Direito entre os voluntários e aconselharam-nos a não entrarmos numa guerra que não teríamos como custear», reconheceu Ana Ribeiro, lembrando que a instituição que fundou «não recebe donativos em dinheiro, só em géneros».
Apesar de ter cedido para evitar o contencioso, a responsável faz questão de esclarecer que não vê motivo para que as duas entidades se confundam, pois apenas partilham o conceito «como sucede quando alguém abre um café numa rua e outra pessoa abre outro mais adiante», não sendo isso motivo de litígio.
Ana Ribeiro sublinhou também que alguns voluntários e simpatizantes da associação, «consternados com o sucedido», ponderam cessar as suas contribuições para o Banco Alimentar Contra a Fome, «o que não deve acontecer, pois, independentemente desta atitude, as pessoas passam fome na mesma e todos os dias».
«Somos a favor dos animais, não a desfavor das pessoas. A ajuda e o bom coração não são estanques», sublinhou, acrescentando que faz sentido existir uma entidade como a que fundou pois, em 2008, «em apenas seis meses foram abandonados 50 mil animais em Portugal».
Sobre este assunto, a agência Lusa tentou ouvir os advogados Tomás Vaz Pinto e Vasco Stilwell d’Andrade, mas os escritórios da sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e associados encerraram durante a tarde devido à quadra pascal.
Infrutíferas se revelaram igualmente as tentativas de contacto com a sede do Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, e com a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet.
http://www.destak.pt/artigos.php?art=26416

quinta-feira, 2 de abril de 2009

AGIR PELOS ANIMAIS - COIMBRA

ONDE ENTREGAR OS SEUS DONATIVOS
É com enorme gratidão e profundo reconhecimento que a Associação Agir pelos Animais vem desta forma agradecer a pronta colaboração dos Bombeiros Voluntários de Coimbra nesta causa, disponibilizando o seu espaço e com muito boa vontade receber donativos em géneros para posteriormente serem recolhidos pela e para os animais ao cuidado da AGIR. Assim, se puder contribuir com:
- ração (cães e gatos)
- medicamentos e desinfectantes
- desparasitantes (internos e externos)
- mantas, casotas, transportadoras e areões
- areia paara gatos
-produtos de higiéne
PODE ENTREGAR O SEU DONATIVO JUNTO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE COIMBRA, na Av. Fernão de Magalhães, perto da loja do Cidadão. Contacte: 965450636 ou agir.agir@gmail.com e notifique-nos sempre que possível, para procedermos à respectiva recolha. Bem haja por ajudar-nos a ajudar! Um enorme bem haja ao Sr. Comandante Fernando Nobre e a todos os Soldados da Paz, em especial desta Corporação.
Aproveitamos para contextualiza-lo da situação actual.
A AGIR:
- a alterou a sua Sede para Coimbra na Assembleia Geral realizada no passado dia 7 de Março do corrente ano, mas continua sem possuir um espaço físico próprio;
- não possui qualquer veículo motorizado para efectuar qualquer tipo de transporte necessário, excepto quando os voluntários dispôem do seu próprio meio de transporte em benefício da causa, sempre mediante a disponibilidade de cada um;
- não possui voluntários a tempo inteiro, logo não tem recursos humanos sempre 100% disponíveis para todo o tipo de tarefas, incluindo o recebimento de donativos ou situações de emergência.
Em suma, sem espaço próprio, sem transporte e sem voluntários sempre prontos a dar resposta, resta-nos a SUA ajuda também, o seu contributo, e pelo qual ser-vos-emos profundamente gratos. Como eles não falam, vamos AGIR por eles!
Milhões de Obrigados!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O BAA JÁ É NOTÍCIA!

Segunda-feira, 30 de Março de 2009
noticia da Lusa sobre o BAA no Universo Sic : Expresso e Visão
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BAA no Sapo Noticias
O nosso Obrigado a Sapo por ter divulgado o nosso projecto
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Domingo, 29 de Março de 2009

BAA na SIC
Mantimentos, cobertores, medicamentos ou brinquedos
Cães e gatos recebem ajuda de Banco Alimentar dos Animais
Têm quatro patas, bigodes, muito pêlo, feitios mais ou menos difíceis e a ajuda do Banco Alimentar dos Animais (BAA), que, desde Dezembro, entrega mantimentos, cobertores, medicamentos ou brinquedos aos cães e gatos mais desamparados.Alguns têm nomes retirados do nosso imaginário infantil, como o Zorro, a Godzilla, o Golias, a Barbie ou a Cindy, outros são confundidos com aristocratas como o Marquês, outros têm nomes originais como a Maria Azeitona ou a Maria Seara e outros ainda, como o Romeu e a Julieta, lembram-nos que nem todas as histórias têm um final feliz.
Blogue do Banco Alimentar de Animais Todos estes, e muitos outros, foram acolhidos pela Focinhos e Bigodes, uma pequena associação para a protecção de cães abandonados que luta todos os dias para lhes dar um lar e que conta agora com uma ajuda extra. "É sempre importante ter a ajuda do BAA, porque nós vivemos dos sócios, que neste momento ainda são poucos, das campanhas que vamos fazendo e das coisas que as pessoas vêm cá oferecer, e a campanha alimentar é importante porque algum dinheiro que nós conseguimos angariar é para as esterilizações, para os remédios ou para os veterinários", disse à Lusa uma das responsáveis pela associação, Ester Tenreiro. O espaço, existente há seis anos em São Domingos de Benfica, em Lisboa, é pequeno e já está cheio com os 60 cães que a associação foi entretanto recolhendo das ruas. O lar provisório destes animais são várias boxes que têm vindo a ser recuperadas muito à custa do trabalho de todos os voluntários da Focinhos e Bigodes. "A maior dificuldade da associação é a situação financeira, principalmente, porque para termos isto e a Câmara deixar que isto continue, temos de ter muitas condições e é o que temos estado a fazer com estas obras para depois termos uma aprovação e podermos continuar", explicou Ester Tenreiro, sublinhando que a alimentação e os cuidados médicos com os animais são o que mais pesa no orçamento da associação. Um trabalho que conta agora com a ajuda do Banco Alimentar dos Animais, criado em Dezembro do ano passado com o propósito de angariar alimentos para todos os cães e gatos que, com particulares ou em associações, precisem de ajuda. "Esta ideia surgiu entre mim e a Ana Ribeiro, do Porto, numa conversa, porque tínhamos a ideia do Banco Alimentar Contra a Fome, que era uma ideia interessante, mas ligado com os animais, ou seja, distribuição de ração", explicou à Lusa o co-fundador do BAA, durante a entrega de alimentos e cobertores à Focinhos e Bigodes. De acordo com João Pedro Valente, apesar do BAA só existir há pouco mais de dois meses, já conseguiu entregar mais de 1.300 quilos de ração em 33 ajudas a associações e particulares e conta já com a ajuda de 91 voluntários espalhados de norte a sul do continente e nas ilhas. "O nosso principal objectivo é a criação de um stock ao longo de um mês e depois ir distribuindo pelas várias associações", frisou.A recolha desses mantimentos é feita, para já, só com a ajuda de donativos de particulares porque o BAA ainda não é oficialmente uma associação. "Recebemos a maior parte dos donativos de particulares que entregam a vários voluntários que estão estipulados numa lista no nosso blogue, mas também através de pontos de recolha, já que temos vários, em Lisboa, Porto e na Madeira", adiantou João Pedro Valente. Por isso, quem quiser ajudar cães e gatos, pode fazê-lo através do blogue do BAA.
Noticia Aqui

AS PERGUNTAS DE MÁRIO CRESPO

Mário Crespo JN
Perguntas
00h00m
Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação? Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo? Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?

Nota: O Director de Informação da Antena 1 fez publicar neste jornal uma resposta à minha crítica ao anúncio contra as manifestações sindicais que a estação pública transmitiu. É um direito que lhe assiste. O Direito de Resposta é o filho querido dessa mãe de todas as liberdades que é a Liberdade de Expressão. Bem-haja o jornal que tão elevadamente respeita esse valor. É uma honra escrever aqui.

POEMA da 'MENTE'

Recebi este "poema" de um amigo que não pude deixar de partilhar com todos vocês:

"Há um primeiro-ministro que mente.
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente,
Que a gente acha que ele mente sincera/mente.
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente."